segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

LONDRIX: LITERATURA E CULTURA EM LONDRINA

Por Alexandre Vanzo de Assis e Rodolfo Henrique Nogueira

Fotos: Aristides Coutinho
Abram os livros, liguem os microfones, pluguem os instrumentos, e ouçam a voz que fala de poesias. Com esse espírito foi realizado mais uma edição, a sétima, do Festival Literário de Londrina, o Londrix.
A cada ano o público londrinense tem se surpreendido com a qualidade e grande variedade dos espetáculos. O festival tem reunido grandes artistas e a programação está cada vez melhor e mais digna de um grande evento.
Quem participa desde a primeira edição, confirma. É o caso da jornalista e escritora londrinense Karen Debértolis, que assistiu de perto o crescimento do evento. Inclusive, na edição do ano passado participou do festival com seu trabalho de poesia e música chamado “A Mulher das Palavras”. Quando perguntada sobre o crescimento e consolidação do evento em Londrina, ela responde de forma clara e firme: “O evento hoje é referência em nível nacional e é conhecido por diversos escritores, além de ter uma grande importância no calendário cultural de Londrina. Nesse sentido o Londrix já se consolidou”, explica. Apesar de ver o evento consolidado junto aos escritores, se mantém cautelosa ao falar do público londrinense: “Em termos de público, o evento leva um tempo para a sua construção e consolidação, com o tempo cria-se a cultura do público de ‘consumir’ o evento, nesse sentido acho que o Londrix tem um grande caminho ainda a ser trilhado”.
Fotos: Aristides Coutinho
fotos: Aristides Coutinho
A escritora destaca ainda alguns pontos negativos do evento, como a pouca divulgação nas mídias de massa e a não divulgação intensiva e com bastante antecedência ao evento.
A edição desse ano do festival teve uma particularidade. “Foi uma edição especial, pois a organização do evento tratou de dar ênfase à produção literária feminina. Várias mulheres lançaram e divulgaram seus livros. Isso sem dúvida é muito importante, porque ainda é pequena a inserção das mulheres em todo tipo de evento cultural, e sabemos que o destaque da mulher na sociedade é cada vez maior”, diz Karen que ressalta a importância da cultura como modificador social e como forma de inclusão entre as classes da sociedade.

Todos os Londrix

A primeira edição do Londrix foi realizada em 2005 e contou com grandes nomes da literatura e teatro brasileiro, nomes como:  Mário Bortolotto, Daniel Pellizzari e Fauzi Arap.
Em 2006 e 2007 observa-se um crescimento gradual do festival, com a entrada de parceiros que contribuíram com o patrocínio cultural, o evento atraiu grandes lançamentos de livros, debates, palestras e encontros literários.
Fotos: Aristides Coutinho
Na quarta edição do festival, em 2008, o público londrinense pôde receber, mais uma vez, grandes nomes do cenário literário brasileiro, como os desenhistas Caco Galhardo, Lourenço Mutarelli e Eloyr Pacheco, além do ator, diretor e dramaturgo, Mário Bortolotto, que participou pela segunda vez. O premiado escritor londrinense Domingos Pellegrini também esteve presente.
Na edição de 2009 as atrações ficaram por conta das diversas oficinas literárias, shows e palestras com Sérgio Vaz, Cláudio Willer e Neuza Ceciliato.
Em 2010 o festival reuniu pessoas importantes da literatura brasileira, como: Fausto Fawcett, o escritor Rodrigo Lacerda, o crítico literário, professor e cronista Vicentônio Regis Nascimento e o jornalista, escritor e dramaturgo Marcelo Rubens Paiva.
Esse ano o 7º Festival de Literatura de Londrina foi um grande sucesso. O Londrix 2011 homenagiou o artista plástico Paulo Menten, que faleceu em maio deste ano. Além disso o festival contou com grandes participações de literários, escritores e artistas, como Fernando Moraes, Marcelo Coelho, Nelson Capucho, Rodrigo Garcia Lopes e Neuzza Pinheiro.



ROTEIRO TURÍSTICO DO NORTE DO PARANÁ RESGATA O PASSADO GLORIOSO DO CAFÉ

Por Fernanda Targa

O processo de colonização da região norte do Paraná, no início dos anos 30, transformou a extensa floresta inexplorada em grandes cafezais. A produção do grão em larga escala atraiu migrantes de São Paulo e Minas Gerais, além de aventureiros da Europa e da Ásia. Graças à cultura cafeeira a região da terra roxa nasceu e se desenvolveu, alimentou grandes fortunas e marcou para sempre a cultura do povo que aqui se instalou.
Na tentativa de promover a região Norte do Paraná como destino turístico e geração de negócios, o Sebrae/PR com o apoio de diversas entidades, em 2007 iniciou os trabalhos para a implantação de um roteiro turístico visando resgatar e valorizar a história do lugar. Além disso o projeto quer unir as pessoas ao redor de objetivos comuns e trazer à tona a identidade das etnias que fincaram raízes por aqui. Foi dai que nasceu a Rota do Café.
O turismo histórico-cultural, marca registrada da Rota do Café, proporciona vivências com a natureza e experiências gastronômicas únicas. Os roteiros são elaborados de acordo com o perfil e a necessidade de cada grupo. Ao todo são 48 atrativos ao longo do trajeto, incluindo visitas às fazendas históricas e produtoras, espaços de lazer e cultura, museus, santuários ecológicos, restaurantes e a diversos locais que revelam a história e os aromas do café, espalhados por 15 cidades.
Para viabilizar e facilitar o contato dos turistas com a rota, cinco agências de turismo de Londrina foram credenciadas ao Projeto de Turismo Norte Paranaense, que conhecem e disponibilizam o roteiro junto ao seu mix de produtos e serviços. Pelo seu potencial a Rota do Café tem atraído também operadoras de turismo de outras partes do país. Entre os dias 4 e 6 de novembro, o Sebrae em parceria com a Gol Linhas Aéreas, o Blue Tree Premium Londrina e o Londrina Convention &Visitors Bureau, realizaram um famtour pelo itinerário, com 10 operadoras de turismo da região sul do Brasil e de São Paulo.
Em Julho deste ano a Rota do Café foi homenageada com a premiação dos casos de sucesso na implantação do Programa de Regionalização do Turismo, do Ministério do Turismo. O reconhecimento ampliou a visibilidade e a divulgação da proposta e despertou o interesse de inúmeras agências de outros estados.
Para Sérgio Garcia Ozorio, consultor do Sebrae/PR, o ponto forte da Rota do Café é a diversidade das atrações e as experiências que o roteiro proporciona. “O turismo de experiência é capaz de provocar sensações e surpresas que ficam armazenadas na memória dos turistas. A imersão no universo do café, a degustação do grão em pratos saborosos, o contato com a natureza, a hospitalidade que encontram nas pousadas e a magia das propriedades históricas surpreendem os visitantes”, garante.
Diego Menão, gestor executivo do Londrina Convention &Visitors Bureau, entidade que tem em sua essência a promoção do turismo local e geração de negócios para sua rede de sócios mantenedores, explica que a divulgação dos projetos regionais  é importante para integrar toda a cadeia do turismo local.  “Agora que a Rota do Café já está consolidada como um produto inovador é preciso envolver os empresários para estabelecer ações para atrair novos visitantes”, diz.
O ciclo da cafeicultura paranaense pode ser comparado ao ciclo da cana de açúcar, no Brasil Colonial. Entre as décadas de 50 e 60 a região chegou a colher 1/3 de todo o café produzido no mundo. O roteiro resgata a cultura da região e proporciona uma viagem incrível por meio de diversas atrações que permitem que o turista passe até uma semana imerso na cultura cafeeira. Para conhecer outras atrações da Rota do Café acesse o site www.rotadocafetur.com.br.

sábado, 3 de dezembro de 2011

BRASIL NA ROTA DOS GRANDES SHOWS INTERNACIONAIS

Por Andressa Gongora

O Brasil é, definitivamente, a bola da vez no multimilionário mercado de shows internacionais. 2010 e 2011 contaram com festivais e apresentações de consagrados artistas mundiais. Rock in Rio, Festival SWU e Planeta Terra reuniram, juntos, mais de um milhão de pessoas. ACDC, Coldplay, Beyoncé, U2, Metallica e até Sir Paul McCartney foram algumas das celebridades que desembarcaram em terras brasileiras. 
Segundo dia do Rock in Rio 2011
Contrariando as críticas mais negativas, por perder sua essência Rock and Roll, a quarta edição do Rock In Rio Brasil superou expectativas e conseguiu agradar todas as tribos, com apresentações nacionais e internacionais, do som pesado de Guns n’ Roses e System Of a Down, ao pop de Katy Perry e Rihanna, passando pelo blues de Stevie Wonder e chegando no axé de Claudia Leite e Ivete Sangalo. A diversidade dos ritmos deixou clara a intenção de democratizar o espetáculo e atingir a todos os públicos. Julgamentos à parte, o Rock In Rio foi, inegavelmente, um sucesso de público e de lucros, que apenas com a bilheteria arrecadou 100 milhões de reais, cifra que sozinha já cobria os custos de 90 milhões de reais do evento. 
Mesmo com receitas exorbitantes e conquistando cada vez mais públicos, o preço dos ingressos ainda é um obstáculo a ser superado. Mesmo assim os brasileiros não pensam duas vezes antes de desembolsar, em média, R$ 250 reais para ver seu artista preferido, ficando na pista, sem o mínimo de conforto. Além desta despesa, há gastos com transporte, hotel e alimentação, que em dias de shows chegam a ter acréscimos de até 100%. Muitos fãs atravessam o país, o que impossibilita mais de uma viagem por ano. O preço dos ingressos no Brasil, se comparado ao de outros países, chega a ser abusivo. Um show da cantora Katy Perry, nos Estados Unidos, custa aproximadamente US$ 40, menos de R$ 100 reais. Em São Paulo o mesmo show custou de $ 200 a R$ 450, mais taxa de conveniência, 20% do ingresso, e entrega em domicílio, R$ 18.
Se por um lado os produtores dizem que os inúmeros impostos e o alto custo de aluguel de equipamentos, são os responsáveis pelos caros ingressos, o Idec - Instituto de Defesa do Consumidor - e o Procon, alegam que as empresas responsáveis praticam ações abusivas. Renan Bueno Ferracioli, diretor de fiscalização do Procon, afirma que “Qualquer ação que discrimine o consumidor em detrimento do outro, como a pré-venda de ingressos para portadores de cartões de crédito específicos, é considerada ilegal pelo Procon”. Mesmo sendo práticas irregulares, o máximo que o órgão pode fazer é aplicar multas.
Outro fator que tem feito o valor dos ingressos ir às alturas foi a fusão, em 2009, da Ticketmaster, maior empresa de vendas de convites do mundo, com a Live Nation, maior produtora de shows do planeta. Com o monopólio, organizam as maiores apresentações e cobram o valor que bem entendem. No Brasil, a Ticketmaster atende pelo nome de Tickets For Fun e além daqui, atua no Chile e na Argentina, já sendo a maior produtora de shows da América Latina e com intenção de expandir até Peru e Colômbia. 
Line Up do Festival Lollapalooza
Novas produtoras têm surgido na cena musical, como a Geo Eventos criada em 2010 e já responsável por trazer, no ano que vem, o mega festival Lollapalooza ao Brasil. Mesmo sendo nova e fora de qualquer monopólio, a Geo também não agradou aos consumidores e no dia 22 de novembro iniciou a pré-venda do 1º lote com o ingresso inteiro a R$ 500 para os dois dias de festival, sem a opção de apenas um dia. 
De origem norte-americana, o Lollapaloza tem uma tradição de 20 anos e prioriza a diversidade de gêneros, com hip-hop, eletrônico, reggae, indie, rock e até o modern roots. Mas quem vai levar mais de 70 mil pessoas ao Festival em São Paulo, em abril, é o Foo Fighters. A banda de rock alternativo, formada em 1995 nos Estados Unidos, tem no Brasil um público imenso e fiel que anseia por um show dos rapazes que não pisam em terras tupiniquins há 11 anos. Além do Foo Fighters, os produtores também apostam na banda britância Arctic Monkeys, com seu estilo indie que atrai jovens de todo o mundo. 
Além do Lollapaloza, está de volta ao Brasil o Summer Soul Festival que trará Bruno Mars, Florence and the Machine e Dionne Bromfield. Em 2011 Amy Winihouse foi a estrela do evento, que este ano ocorre em Florianópolis, São Paulo e Rio de Janeiro. Para 2012 há várias especulações e poucos shows “avulsos” realmente confirmados. Lady Gaga e Madonna estão confirmadas mas ainda sem datas. Tudo indica que o Brasil fará parte do roteiro do Rolling Stones, em comemoração aos 50 anos de carreira da banda. Roger Walter, ex-membro do Pink Floyd e que atualmente segue carreira solo, já tem concertos marcados para março. Katy Perry e Justin Bieber devem voltar com as novas turnês.
Com tantas opções fica difícil escolher apenas um show. O fato é que o brasileiro tem se mostrado tão apaixonado por música que se desloca de qualquer lugar para ver seu artista preferido e não hesita em pagar altos valores por ingressos e demais gastos. Se 2011 não deixou a desejar, em 2012 a gama de opções só tende a crescer e a atender públicos cada vez maiores, porém mais específicos e exigentes. 
E você, já escolheu o seu show? 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

De ginasta à técnica: uma trajetória vencedora

A londrinense Camila Ferezin prepara a equipe brasileira de GRD para novas conquistas internacionais.

Por: Eduardo Utiyama e Alessandra Keiko Aoki

Graça, beleza e suavidade. Três palavras que podem definir um dos esportes olímpicos mais encantadores: a Ginástica Rítmica. O esporte nasceu na Grécia antiga da união da Ginástica Artística com ritmos musicais e ganha cada vez mais adeptos em todo o mundo. No Brasil não é diferente. Os últimos resultados das atletas brasileiras em disputas oficiais internacionais firmam o Brasil como uma potência na modalidade.
            Atletas de todas as regiões do país, trazendo consigo diversos costumes e crenças diferentes; unidas apenas pelo desejo de obter sucesso naquilo que fazem de melhor: encantar os jurados e o público com apresentações fantásticas. É assim que grandes centros recebem, todos os anos, uma grande safra de jovens sonhadoras que buscam um espaço na equipe brasileira principal. E neste cenário, não muito distante da nossa realidade, um grande centro se destaca na formação dessas competidoras. Trata-se da Universidade do Norte do Paraná (UNOPAR), de Londrina. 
            A história da ginástica rítmica na UNOPAR inicia-se em 1972, por meio da professora Elisabeth Bueno Laffranchi, fundadora e atual vice-reitora da Universidade. A ginástica rítmica desportiva (GRD) foi um projeto precursor no país e que ajudou o esporte a se popularizar, se espalhando em vários municípios do Paraná. Os resultados obtidos nos últimos anos foram muito positivos; equipes foram formadas para atuar em competições e campeonatos foram organizados para que as alunas demonstrassem seu talento.
Em 1998 algumas ginastas da UNOPAR já faziam parte da seleção brasileira e participavam de competições de destaque, como por exemplo, o Campeonato Mundial de Sevilla na Espanha. A atuação das ginastas foi exemplar, garantindo o favoritismo na participação das Olimpíadas de Sidney no ano de 2000. E foi nessa Olimpíadas que a equipe atendeu às expectativas dos seus torcedores, atuando de forma memorável e tornando-se finalista.
            A equipe londrinense é considerada hoje, uma das melhores do Brasil. Boa parcela desse sucesso pode ser dada à presença da técnica e ex-ginasta Camila Ferezin; Em 2010 a técnica treinou meninas que conquistaram títulos importantes e recebeu convite para treinar a Seleção Brasileira de GR de Conjunto. A boa fase e a competência da ex-ginasta fizeram com que a seleção brasileira, além de conseguir a classificação, conquistasse o tetra-campeonato nos Jogos Pan-Americanos do México em 2011
A história de Camila Ferezin no esporte é tão vitoriosa quanto curiosa. A técnica começou na ginástica por acaso, aos oito anos de idade, junto com sua irmã Alessandra. O fato interessante é que ambas só se interessaram pelo esporte devido ao tempo vago que tinham entre o término da aula e o tempo que o pai demorava para buscá-las na escola.  O que a família de Camila não esperava, é que a garota fosse se sair tão bem assim, afinal, aos onze anos já participava de competições internacionais e, alguns anos depois conquistava, ao lado de sua irmã, a medalha de ouro, com a Seleção Brasileira de GR, nos Jogos Pan-Americanos de Winnipeg no Canadá, em 1998.
            Hoje, o tempo de Camila se divide com ministrar aulas para o curso de Pós-Graduação em GR na UNOPAR, ser a técnica da universidade e, principalmente, viajar para Aracaju (SE), onde prepara a Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres no ano que vem.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Um bom Vídeo Institucional é ferramenta estratégica para se destacar no mercado

Empresas enxergam hoje a importância dos vídeos institucionais para um melhor posicionamento no mercado

No cenário atual é fundamental que uma empresa que se preocupa com sua imagem possua um vídeo institucional ou algum audiovisual que a represente. Este material é uma ferramenta de marketing fundamental para atrair novos clientes, investidores, parceiros, além de criar um vínculo com seus colaboradores.
O vídeo institucional é um tipo de comunicação dirigida que transmite de forma clara e direta informações importantes sobre uma empresa ou organização. É uma excelente ferramenta estratégica de aproximação e, se bem feito, uma ótima maneira de levar sua empresa até os clientes e fornecedores.
Um vídeo é um artifício eficaz para atingir o público e passar a mensagem desejada. Assim, a cada dia que passa, surgem novas empresas especializadas no assunto. O mercado de produção de vídeos institucionais vem ganhando espaço, principalmente para inserir as “marcas” e empresas no mundo virtual e nas redes sociais.
Para empresas que voltam sua direção para o marketing interno e externo, o vídeo institucional é uma grande arma para a motivação dos funcionários e conquista de novos clientes.
É o caso da Chico Senra Produtora, que começou em 1975 em Jataizinho, atendendo toda a região norte do Paraná. Em 1980 mudou-se para a cidade de Londrina onde construiu um forte vínculo com diversos parceiros e clientes. Nesse meio tempo passou a ter um estúdio de áudio e agora com a união de profissionais de marketing e propaganda expandiu o negócio. Hoje a empresa se chama Chico Senra Produção e Marketing e atende a vários segmentos de mercado, buscando sempre garantir a satisfação de seus clientes.
“Damos suporte às empresas, para que elas alcancem seus objetivos e necessidades e desejos dos mercados-alvo. O grande desafio é fazer com que a empresa, através de um planejamento estratégico, ocupe posições de destaque em seus mercados” garante o empresário Chico Senra.
A arte em ter boas idéias e produzir um trabalho de qualidade requer profissionalismo e dedicação, lembra o produtor. Graças a esse empenho a empresa atende vários mercados de Londrina e região na produção de vídeos, sons e fotografia, tanto para festas, eventos, quanto materiais institucionais.
Um bom vídeo institucional é essencial para promover uma empresa/organização, seus produtos, serviços e relacionamento com seus colaboradores, frente aos clientes e concorrência. Esse audiovisual realizado de maneira profissional é uma influencia positiva, principalmente numa época onde textos longos de catálogos perdem espaço para propagandas e publicidades em formato de áudio. Além disso um bom vídeo precisa ser conciso, agradável e dinâmico, capaz de conter todas as informações relevantes.“Contamos a história da empresa, mostramos produtos e serviços, colaboradores e clientes, todos fazendo parte da visão de sucesso que todos vão atingir”, observa Senra.
Há muitos anos as empresas se desdobram para cativar seu cliente de forma simples, rápida e eficiente. É justamente para isso que o vídeo institucional deve ser realizado, para mostrar a empresa/organização “por dentro”, sua estrutura e funcionamento, tudo em poucos minutos, o que é essencial na negociação com um cliente, por exemplo.
Mas o produtor Chico Senra, alerta que o material deve atentar-se para mostrar apenas o essencial, sem entrar em muitos detalhes, como a tecnologia de seus produtos, ou funcionamento de seus departamentos, para não dar “dicas” à concorrência.
Ter um vídeo institucional é um ótimo atrativo para conquista de novos clientes, fornecedores e investidores, ”vídeos institucionais fazem a diferença e é sempre um passo à frente dos concorrentes” pontua Senra.
A importância de um bom vídeo institucional parte da necessidade do próprio cliente, pois, com a concorrência acirrada nos mercados, o tempo se tornou muito valioso, por isso a necessidade de passar a história da instituição de forma rápida e que possa ser assimilada com agilidade por quem está assistindo, sempre buscando a “melhor impressão” da empresa ou organização.
“No vídeo podemos exibir o histórico da empresa. O empreendedor também poderá fazer uma biografia, contando sua trajetória, estimulando os funcionários” finaliza Senra, que também diz que muitas empresas o procuram para fazer vídeos para mostrar aos seus próprios colaboradores, como em treinamentos de boas vindas, convenções e em eventos de confraternização.
Por isso, você que é empreendedor, pense com profissionalismo na hora de contratar uma produtora que irá resumir a imagem da sua empresa num audiovisual de poucos minutos. Nesta área qualidade é a alma do negócio.

2° FASHION MUSIC QUARTIER

Por Fabiana Eleutério e Ana Carolina Tomacheski      


Grupo de Taikô 
O 2° Fashion Music Quartier promoveu mais uma vez muita  cultura, lazer, diversão e movimentou todo o comércio da região conhecida como os “Jardins” de Londrina. A iniciativa repetiu o sucesso do ano passado. A iniciativa é do canal MultiTV contou com vários parceiros e reuniu mais 4 mil pessoas. A programação foi diversificada: vários músicos executaram vários ritmos para todos os gostos. Tinha sertanejo, MPB, rock, chorinho, além de diversas atividades culturais e até desfiles de moda. O quadrilátero das ruas Santos, Belo Horizonte, Pio XII e Piauí foi palco para os shows e as atrações que atraíram um público diversificado, com a presença dos moradores e comerciantes e também de convidados de outras regiões da cidade.
Maria Eugenia Kireff no evento
A idéia proposta pelo canal não foca apenas em um evento cultural  londrinense, mas sim na promoção e no incentivo de uma parceria entre os comerciantes. A organizadora do evento Maria Eugênia Kireeff e também diretora da MultiTV cidades, explica que o Fashion Music Quartier foi idealizado no sentido de resgatar o orgulho da TV em ser uma emissora “ pé vermelho”. “É uma forma de retribuição pela cidade ser construída por pessoas criativas, trabalhadoras. O evento surgiu para mostrar a iniciativa e criatividade dentro do âmbito artístico e cultural”, salienta a empresária.  Para os organizadores e para o público o resultado foi muito positivo. Maria Eugênia lembra que “os empresários locais firmaram parcerias porque entendendo a necessidade de associar sua marca com o evento, além de ajudar diretamente no crescimento da cidade”.
Uma das novidades desse ano o foi a instalação de uma cabine de vídeo na calçada. O público foi convidado para pegar o microfone e deixar uma mensagem de 20 segundos sobre evento. A iniciativa se chamava “Se vira nos 20 e apareça no canal 20.” Os vídeos foram compartilhados entre as redes sociais, principalmente o youtube, facilitando o acesso a quem participou da brincadeira.
Oswalda Galliano no Fashion Quartier
O Fashion Music Quartier já faz parte do disputado calendário cultural da cidade promovendo uma programação cultural e comercial, além de ser uma oportunidade para novos talentos. Os participantes avaliaram o evento de forma positiva, uma delas foi Oswalda Galliano que relatou a sua satisfação “Adorei participar do 2º Fashion Music Quartier, acho que esses tipos de eventos colaboram com Londrina de maneira cultural. O evento foi bem organizado e diversificado, muito divertido. Gostei bastante da apresentação do grupo Maracutaia do Samba. Espero poder participar de mais eventos como esse na cidade”.  A participante Jessica Silva veio pela primeira vez e aguarda o próximo “achei muito legal, super diferente e interessante ainda mais nessa região do bairro. A musica tava muito legal, a melhor parte foi à apresentação de Taiko. Esse foi o primeiro que participei e espero participar dos próximos, porque acredito que o evento só tende a crescer e ficar melhor”.
O evento contou com atrações diversificadas, mas o que mais chamou a atenção do público foi à apresentação emocionante de Taikô do grupo Ishindaiko, o som dos tambores encantou a todos. O taikô é um instrumento de percussão tradicional, além de habilidade rítmica é necessário preparo físico para sustentar as batidas. È tocado com a mão ou com uma baqueta 

‎ Casa Conceito Haus Innen

Sofisticação e ousadia na criação de Ambientes

Por Fernanda Targa Messias e Leandro Marcelino

Casa Conceito movimento o mercado milionário
que não para de crescer
Inovação aliada à tecnologia. Com uma nova roupagem a Haus Innen, agora Casa Conceito Haus Innen, tradicional mostra de arquitetura e decoração de Londrina, ofereceu aos apaixonados pelo segmento uma exposição repleta de ousadia e tendências.
O primeiro evento foi idealizado em 1995 pela profissional de Relações Públicas Jane Moro e pelo o arquiteto Júlio Ribeiro. A idéia era ditar novos conceitos e agregar valor às marcas de Londrina e região.
A Haus Innen, antes MDI e agora Haus Inenn Casa Conceito passou por uma sequência de mudanças que reformularam todo o seu conceito. Esta última edição visou trabalhar a diferenciação, criando ambientes mais conceituados, o que justifica o nome “Casa Conceito”. A liberdade de criação possibilita aos arquitetos que assinam os espaço uma maior flexibilidade no planejamento e criação do ambiente, sem se prender muito ao que é apresentado pelos show rooms e isso torna a mostra cada vez mais exclusiva. 
A mostra de arquitetura e decoração é uma das únicas vitrines para os profissionais da área mostrarem seu trabalho em um padrão tão elevado como o da Haus Innen. Além disso o evento é também uma chancela para a cidade, que vem apresentado índices altíssimos de avanços na construção civil.
O que antes era atrativo apenas para profissionais de arquitetura e clientes com alto poder aquisitivo, agora ganhou uma nova roupagem. A Haus Inenn Casa Conceito não busca mais focar somente nesse tipo de público.  Objetivo principal do evento é sim a comercialização de serviços e produtos. Por esse motivo o público alvo do evento é a nova classe média, que se expandiu e ganhou milhares de novos consumidores nos últimos anos. Uma nova abordagem de comunicação passou a ser planejada para esse segmento.
Sala de Jantar planejada pela arquiteta Andreia Sherer 
Andreia Sherer, arquiteta e coordenadora da Haus Innen nas últimas 5 edições, lembra que um dos avanços alcançados é a grande diversidade de público que o evento vem atraindo. “Antes o arquiteto era visto como um artigo de luxo, hoje a classe média vem para conhecer a exposição, estabelece o primeiro contato com os arquitetos e percebe que não é mais um artigo de luxo. Os profissionais sabem se adequar a cada cliente”, salienta a coordenadora.
Eles chegam tímidos e inseguros, mas foram os visitantes com poder aquisitivo intermediário os responsáveis pela maioria dos negócios fechados durante a exposição. A coordenadora explica que isso ocorreu porque esse público já vai à mostra com o dinheiro preparado e programado para ser investido no profissional e por isso os negócios são fechados ali mesmo. Para acompanhar essas mudanças no perfil do público, os profissionais de arquitetura tiveram que se adequar. Os arquitetos hoje têm que conhecer de tudo, os materiais mais sofisticados, mas também aqueles que atendam às necessidades de um público menos requintado.
Em contra partida, outros arquitetos e expositores acreditam que a mostra é feita para um público com poder aquisitivo mais elevado. Isso foi possível ser notado em todos os cantos da casa, já que os móveis e materiais utilizados foram de primeiríssima qualidade e de marcas bastante conceituadas.
Arquiteto Ricardo Blank, lembra que as classes B e C
ainda resistem em contratar profissionais especializados.
O arquiteto Ricardo Blank já participou de inúmeras mostras de decoração incluindo a Casa Cor, famosa exposição de interiores que acontece principalmente em São Paulo. Ele afirma que embora tenha havido um aumento na procura pelo serviço pelas classes B e C, ainda assim existe certa resistência por parte desse segmento em aceitar a orientação de um arquiteto. Isso acontece porque essa clientela não conhece o trabalho do arquiteto. Muitos acabam achando desnecessária a contratação desse tipo de serviço, pois se consideram aptos a desenvolver uma ideia por conta própria.
Eventos como a Haus Innen acabam ganhando um caráter de exclusividade por causa da pouca visibilidade nos veículos de comunicação “O evento de maneira geral é pouco divulgado, então quem realmente a gente precisa que saiba do evento acaba ficando sabendo pelos contatos” diz Ricardo.
O arquiteto Ricardo Blank está acostumado com projetos
refinados como esta cozinha de luxo.
Há uma importante diferenciação entre as classes que deve ser analisada por cada profissional. “Os chamados novos ricos, são pessoas que tem um poder aquisitivo até relevante, mas em sua história de vida e seus valores não conseguem ostentar o luxo que lhes despertam interesse, então quando projeto uma casa, preciso analisar qual o conceito da família, sua história, valores e então definir o melhor padrão de construção a ser projetado. Não aceito fazer uma casa de milhões para uma pessoa que não viverá bem com uma obra deste porte, o que seria apenas para mostrar aos seus amigos”, salienta o arquiteto.
Ricardo fala sobre essa perspectiva pelo fato de sempre trabalhar em uma relação de proximidade mútua com seus clientes, onde o profissional passa a ter um contato muito além do que simplesmente o “arquiteto da obra”. Cada traço, croqui, maquete ou projetos mais sofisticados, são pensados exclusivamente para que tenha a essência de cada indivíduo.
Moveis requintados reforçam o caráter luxuoso da mostra. 
Relações sociais e interpessoais influenciam muito na escolha do “cliente” pelo arquiteto, a haus innen, por exemplo, tem seu publico já definido, e a cada edição existe uma interatividade muito grande entre os integrantes deste publico por terem os mesmos gostos e perspectivas onde consequentemente a tradição e o requinte da casa vem crescendo a cada nova edição.